sábado, 27 de fevereiro de 2010

Degustação - uma das sete maravilhas do universo

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Hmmm, que delícia! Eu amo degustar, mas definitivamente não seria uma boa profissional de degustação. Nunca por não saber diferenciar o doce do salgado, ou o doce do amargo, pelo contrário, tudo me parece tão claro! Mas possuo faculdades degustativas definitivamente únicas. Ok, exemplificando, vamos pensar no vinho e no café. Eu detesto café, e não sinto a menor necessidade de sentir o gosto do vinho na minha vida. Um para mim é sempre amargo, e o outro sempre azedo. Vamos pensar no queijo e no chocolate. O primeiro para mim é completamente desnecessário, e o outro absurdamente amargo, qualquer chocolate. O chocolate na minha boca evoca todas as coisas ruins do mundo - é, porque gosto ruim que fica na boca é como querer sair de uma situação sem poder. Por outro lado, eu seria uma ótima degustadora de bolos (sem chocolate, é claro), porque eu amooooooo doces. Uma doceria aqui no bairro onde moro vende uma torta de maracujá que é quase uma "experiência religiosa", como diria Enrique Iglesias. Enfim, por estas e outras, eu não seria uma boa degustadora. Sinto sabores de forma extrema, o que é bom para bons sabores, mas imaginem para sabores ruins (ou que eu, pelo menos, acho), e por isso, não há como me enganar.
Agora, o que eu realmente não consigo entender é quando as pessoas simplesmente fazem um "purê de comida" no prato, seguindo a teoria de que o estômago não reconhece se você comeu tudo junto ou separado. Eu sou capaz de comer um prato lindo como este acima, sem interferir muito no desenho inicial. Gosto de degustar cada sabor, e por isso, só misturo arroz, carne e fritas, porque não se misturam. Posso misturar sabores no garfo, planejando determinadas combinações, como um pedacinho de peixe com uma folha de rúcula. Mas misturar tudo e deixar o arroz rosa por causa da beterraba ou o alface preto por causa do feijão, jamais! E pensar que eu perdi aquele segundo em que se sente o azeite nas folhas sem a interferência de mais nada? Aceito complementos, como uma bela paisagem para visualizar enquanto saboreio pedacinhos deliciosos e coloridos da natureza. Porém, mesmo na falta de uma paisagem avassaladora, recebo de bom grado e com todos os sorrisos o prazer de degustar deliciosos sabores no aconchego do meu lar.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Gota de âmbar

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Eu queria ser uma gota de âmbar, para eternizar teus gestos, todos eles. Preciso olhar de fora tuas contradições, que excedem os limites da normalidade, para me convencer de que não estou ficando louca. Recebi quieta teus últimos golpes, e depois do teu silêncio, fui acusada de te humilhar com o meu silêncio. Só vês meu silêncio, mas nunca o motivo das minhas lágrimas. Silencio porque, entre tantas outras coisas, tenho medo. Hoje tenho medo da tua presença devastadora. Tenho medo da tua máscara de afabilidade. Ainda assim, queria ser uma gota de âmbar, para acreditar que pelo menos uma parte do meu sonho possa ter sido verdadeira, ainda que não concretizada.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Raising the bar

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Eu pensava aqui comigo: "Iiihh, lá vem mais uma série de advogados, já estou farta disso, acho que nem vou assis..." E nem consegui completar a frase, quando vi aquela escultura que as pessoas chamam de Mark-Paul Gosselaar. Não faço a mínima idéia de como se pronuncia esse nome, mas isso não vem ao caso, no momento.
Nem gravei ainda qual é o bendito dia em que a série passa na TNT, acho que nem tenho certeza se é a TNT, como vocês estão percebendo, estou acabada, kakakaka. Pensei: Devo comentar isso no blog? Afinal de contas, não sou mais adolescente pra escrever: "Ai, o Tom Cruise não é lindo?", apesar de ele ser muitíssimo interessante, e cheiroso, imagino eu, com aquele cabelo que só dá vontade de despentear, rsrsrs. Mas o Mark-Paul pertence a outro nível. Ele é uma mistura de Heath Ledger melhorado 100% no Photoshop com umas pitadas de Jake Gylenhaal. Clica ali, clica aqui, mistura tudo, e deixa cozinhar em fogo brando. E aí temos essa loucura aí que vocês estão vendo. Não é o cara que você olha e pááááááá, pára tudo; é o cara você que olha e pensa: "uuuuuhhhh", como no Bejeweled do Yahoo Games, ou até melhor, nas "interjeições" mais enfáticas e sussurradas da música "I love you I'll kill you", do Enigma.
Ah, vamos lá, na intimidade, tá, o Marquinho cabe muito bem aqui, sem problemas, sem que eu pareça uma adolescente histérica. E eu tenho visto realmente muito blogs super divertidos, com comentários muito espirituosos a respeito de uma ou outra "obra de arte". Então, gente, não me levem a mal, mas nesse blog aqui tem poesia? Tem. Falo de um grande amor? Falo. Escrevo sobre sentimentos verdadeiros e profundos? Yes, I do. Mas, com licença, posso falar de uma vertigem súbita ao assistir "Raising the bar"? Yes, I can!

P.S.:Na 2ª temporada, ele corta o cabelo logo no primeiro episódio, depois de um comentário sobre sua aparência feita por um jurado. O nome do episódio é "Hair apparent", e aqui, temos acesso aos episódios completos. A cena em que ele chega de cabelo cortado e terno novinho em folha é de arrancar os cabelos. Na verdade, o sorriso de canto de boca colabora um pouco mais para que os joelhos femininos fraquejem. Ainda falando sobre a mudança de visual: o que já era bom, fica melhor ainda. Se bem que as longas madeixas também eram um caso seríssimo, kkkkk...