terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Entre na brincadeira "Minha trilha sonora 2011"!

Se o teu mundo é recheado de música como o meu, escreva nos comentários a lista de músicas que embalaram teu 2011. Não importa se são antigas ou atuais, o que importa é se foram as mais ouvidas por você dentro deste ano. Não importa se a lista é grande, kkkkk. Escolherei algumas para integrar a trilha sonora deste blog. Espero ansiosa.

Beijos e pétalas.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Apenas uma vez...

...arrisco escrever sobre tua presença, mas apenas uma vez. Uma vez só, já que prevejo um futuro em que um não faz parte da vida do outro. Poderia deixar as folhas reservadas a teu nome em branco, mas acredito que tua memória deve ser gravada com letras e imagens, porque sempre acho que, no fundo, tu és apenas um personagem criado pela minha imaginação, e em atmosfera de sonho te descrevo. 
Aquele que pisa no chão, mas que voa até a altura das estrelas, e vem vigiar meu sono. É como se tivesses poderes de um anjo, e pudesse desaparecer quando não quer ser visto. E assistisse a aurora sentado nos galhos de árvore próximos à janela do meu quarto, tomando cuidado de desaparecer por completo antes que meus olhos se abram completamente; e de vez em quando tuas características humanas quase deixassem transparecer teus segredos, rindo e transformando em dúvidas cinzentas minhas certezas translúcidas. Descrever mais é exigir demais de minha capacidade de transformar teus gestos em palavras.

Férias!

Que, à propósito, deveria ser sinônimo de sol, praia e sorvete, mas por enquanto, fico só com o último, porque o tempo carioca não está com a cara do verão. Eu sou paciente, e continuo esperando. Ah, só em poder dormir e acordar, sem ter de planejar, sem ter horário certo, sem necessidade de satisfações, relatórios e posturas profissionais, já é um alívio. Só em poder retornar com mais liberdade de tempo ao meu querido blog, já compensa. Meus dias já tem cinco sabores diferentes e coloridos, e é só disso que preciso.

Beijos e pétalas!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Para dizer que...

...estou assim, não por grandes motivos temporários, mas por pequenos motivos duradouros...

Beijos e pétalas.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Pétalas da vida 11: Meu eu quase exterior - A Origem (parte 1)

J: Oi, P.!
P1: Com certeza, alguém conhecido, quem será? 
P2: (vira-se para retribuir o cumprimento) Oo...
P1: Meu Deus, é o J. mesmo???????
P2: ....o-o-o-ooooi... (cara de surpresa e olhos arregalados) ...J....
P1: Ele está lindo demais!!! Um photoshop da vida real! Oh, como eu estou? Droga, não estou nos meus melhores dias. Também não estou nos piores. Ok, um dia normal. Mas precisava dar de cara com esse deus grego logo hoje? Se eu soubesse com antecedência, tinha me produzid...sua burra, como é que você vai saber com antecedência de algo que acontece por acaso? Aaaaiii, que drogaaaaa! Opa, opa, não deixa transparecer: sorriso largo, muita alegria nessa hora, vou dar uma de top model que fica linda até com uma roupinha bem básica. A questão é confiança! Mas bem que podia ter uma iluminação me ajudando agora, ah, e um ventinho pra dar aquele efeito nos cabelos. Droga, nem um vento corre! Ai, pára com isso, tô bonita! Afinal de contas, ele estava conversando, e interrompeu para falar comigo, deixando todos os outros em estado de espera, e foi ele que me viu, isso é tudo de bom! É, mas tenho que ir embora o mais rápido possível, não posso gaguejar e dar bandeira. Respira, não transparece, sorriso, confiança, leveza, sorriso mais largo, e de novo, não, não sorri demais, deixa ele se encantar também. Eca, se encantar com que? Não, vamos lá: respira, não transparece, sorris...
J: (Smack / smack, sorrisão, iluminação, vento no cabelo, photoshop) E aí?
P2: Quase nem te conheci, você tá diferente!
P1: Parabéns, pensou rápido, e usou o termo "diferente" para não usar "total falta de respeito", "abuso do poder", "a oitava maravilha do mundo", entre outros, hhahhahhahha...
P2: Quanto tempo não te vejo por aqui! O que você tá fazendo aqui?
J: Terminei o curso, dei um tempo, e agora reingressei em...
P1: Uau......opa, opa, volta, volta, focus, focus, em 3, 2, 1...
P2: Puxa, que legal! 
P1: Como diriam os teletubbies: "é hora de dar tchaaau!". Sai fora, menina, já deu por hoje, dá um desculpa, você já tava indo embora mesmo! Outro dia você se vinga deste.... pedaççççço de mau cammmmminho...
P2: Ah, foi ótimo te ver (sorrisão)! Eu já tô indo, tô atrasada, mas já que agora a gente vai se ver mais por aqui, qualquer dia desses, a gente põe o papo em dia. Amei te ver! (smack/ smack)
J: Eu também! Então....tá... tchau... (sorrisão, iluminação, photoshop, vento no cabelo, olhar sexy)
P1: Vai, vai, vai, corre, mas vai com estilo, parece que ele tá olhando ainda. 
P2: Hhahhahha.... desgraçado, hhahhahha! Outro dia me "vingo", vai ver só... (sorrisão, iluminação, photoshop, olhar sexy inconsciente, vento no cabelo)
Transeunte desconhecido: (lança olhar de míssel)
P2: (passa direto e inatingível, fingindo que nem reparou)

Beijos e pétalas.

domingo, 17 de julho de 2011

Uma das melhores cenas de "Wicker Park"...



O filme e a trilha sonora têm um sabor surpreendente...
Infelizmente, não achei o vídeo em inglês, mas....vá lá, o que importa é o Josh Hartnett, kkkk.

Beijos e pétalas. 

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Pétalas da vida 10: Uma pitada de ternura

Ela estendeu os bracinhos para entregar algumas folhas de papel,
com desenhos e uma pequena e linda carta,
do fundo do seu coraçãozinho.
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E brotaram lágrimas dos meus olhos...
pela delicadeza de oferecer algo,
pelas minhas próprias memórias,
pela pureza que emana dos olhos
quando somos crianças.

Um novo selo é sempre bem vindo!

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Olha que coisa mais linda, gente! Quem me enviou foi a Fernanda Coelho, a Encantadora de Palavras! Aproveitando o ensejo, indico para a leitura o texto "Eu e a Moça do espelho", gostei muito mesmo. Beijos, Fê!
De acordo com as regras, devo dedicar este selo para mais 3 pessoas. Dedico-o, portanto, às 3 primeiras pessoas que comentarem esta postagem. 

Beijos e pétalas.

terça-feira, 21 de junho de 2011

O que você nunca faz?

O cara pergunta isso, e sugere que você faça algo totalmente novo, surpreendentemente bom e criativo, que ilumina o seu dia. Figurinha rara! Nome do filme? No reservations

Como cheguei até ai? Bem, ...

...era sexta à noite, estava na procura de um bom filme. Achei e dormi no meio. Nããããão, não por falta de interesse, é que estava realmente muito cansada. Mas fiquei a semana inteira aguardando o dia que ele iria passar novamente, e "tchum!" no sofá uns 10 minutos antes de começar. 

Detalhes importantes:

1- Trilha sonora do Phillip Glass? Já me interessei!
2- Aaaron Eckhart (não faz meu tipo, mas é muito interessante). O cara do Batman 2, em quem não prestei muita atenção porque estava olhando pro Christian Bale, porém vi algum potencial? Ok, que cabelo lindo é esse? E como o cara consegue ficar fofo com aquelas pantufas ridículas? Ele cozinha (mesmo que só no filme, imaginei um cara como aquele cozinhando, por mais ou menos 90min.)? Filmaço!
3- Catherine Zeta-Jones pareceu meio feia em algumas cenas. Disso concluo que qualquer mulher bonita pode ficar feia por uns momentos, dependendo do ângulo (ai, que alívio!).
4- Abigail Breslin é uma fofurinha, gosto dela desde "Três vezes amor".

But, sorry...só peguei fotos do Aaaron e desse cabelo ridiculamente lindo!
 







Beijos e pétalas.

Procrastinação 2 - o retorno

Cheia de relatórios, e outros papéis chatos porém necessários pra entregar, cheia de motivos para parar de ser sedentária, mas no momento não consigo abandonar a seguinte filosofia:

Beijos e pétalas.

sábado, 11 de junho de 2011

Surpresa para os sentidos

Que bom encontrar um oásis, feito de sons, imagens, sabores, texturas ou palavras! Não só pelo significado óbvio, mas pelo simples sabor da surpresa. Hoje encontrei uma surpresa em imagens e sons, embaladas pelo papel presente  multicolorido da surpresa. Encontrei num dia cinza um acesso a um jardim verdejante, e tuas palavras róseas moldaram em meu rosto um sorriso inevitável. Teus olhos arborizados, e eu, recostada ao tronco envolta sorridente pelas folhas rendadas que caíam ao meu redor. E apenas isso. Cheguei mais perto por alguns instantes, tentado crer que não era imaginação, era mesmo uma realidade surreal. Voltei ao dia cinza mais alegre, dois segundos depois de 10 segundos de cor, surpresa, sons e lembranças surreais. Perdoe-me, não posso olhar em teus olhos e ser mais clara que isso.

domingo, 29 de maio de 2011

Lila, Lila

Numa daquelas noites em que não há nada interessante, nada que valha a pena dedicar duas horas de olhos fixos, deslizei meu polegar para desligar a TV pelo controle, quando esbarrei em outro botão. O canal mudou, e minha noite floresceu. 


Sinopse: A shy waiter is in love. To impress his target, he pretends to be the author of a novel he found in a junk shop. The story becomes a best seller and she becomes his girlfriend. Then one day, at a book signing, a tramp appears and claims to be the real author of the book... and then proceeds to take over the young man's life.... In German language with English subtitles.


Beijos e pétalas.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Motivo pelo qual não tenho postado recentemente...

Que vergonha... mas é pura verdade. Prometo, leitores, que vou melhorar isso, é que esse distúrbio geralmente me atinge neste período do ano.








Shame on me... please, forgive meeeeeeee, people!!!!!


Beijos e pétalas!

sábado, 16 de abril de 2011

Leveza

Naquele dia acordei tranquila, leve, e percebi que o perfume do dia tinha de ser J'adore. Porque estava me sentindo tão leve que estava à altura de cada nota olfativa. E também porque é a leveza que confere a segurança que a mulher expressa. Quando estamos leves, temos a sensação de que podemos lidar com qualquer situação de um jeito inteligente e elegante. Quando estamos leves, temos a sensação de beleza eterna. E não é que a cada passo que dava à caminho do trabalho, parecia nem tocar o chão? O céu ficou mais azul, a tarde parecia cantar, a sobremesa me pareceu muito mais saborosa, e o dia, muito mais fácil. E não pense que me enganei, pensando que o Universo estava sorrindo para mim. Estava apenas refletindo o meu sorriso. Porque sorriso contagia. E torna tudo mais leve. Não sei dizer ao certo o que aconteceu, só sei que...floresci novamente. 

domingo, 27 de março de 2011

Uma aula de vida

Amo Cesar Millan. Amoooo! De paixão! Assisto atentamente a todos os episódios de "Dog whisperer". Vejo e revejo, e aprendo muito com ele. Depois de alguns episódios, comecei a aprender nem tanto sobre os cães, mas sobre o ser humano, em si. Amo quando ele diz que o cão reflete o estado de espírito de seu dono. Tadinhos, tem de suportar coisas que nem nós, seres da mesma espécie, suportamos.
Lembro que em um certo episódio, o Cesar disse que era completamente errado dar afeto a um cão instável e indisciplinado. Primeiro, a disciplina, e depois o afeto. Argumentou falando sobre a criação de filhos. E depois falou sobre namorados; percebeu que a dona do cão escolhia como seu namorado o homem-coitadinho, aquele que ela sentia que precisava dela. E oferecia-lhe afeto. Depois explicou por que isso dava tão errado.
Pulando pra outro canto, uma breve história antes de continuar com minha linda de raciocínio: uma amiga me contou que conhece um rapaz que mora numa rua tranquila, mas que sua tranquilidade sempre era abalada quando se deparava com um menino de rua, órfão, muito esperto, que aprendeu a lidar sozinho com os perigos que a vida naquelas condições oferece, trabalhando como podia para conseguir o sustento de cada dia. E às vezes nem isso conseguia. Certo dia, de tanto se incomodar, o rapaz convidou o menino para um café da manhã em sua própria casa. O menino aceitou o convite, porém, não sabendo lidar com toda a situação de afeto familiar, desatou a chorar, sem saber o que dizer ou fazer. Parece maldade, mas não é: talvez o menino ficasse muito mais feliz se o dono da casa lhe oferece um belo sanduíche e um cafezinho por lavar seu carro, cuidar de seu jardim ou fazer qualquer outra tarefa. Ele aceitaria gentilmente e saberia lidar com a situação que já conhece: não receber algo de graça. Ele não estava acostumado com atos totalmente desinteressados. Não estou dizendo aqui que o amor desinteressado não se ensina, estou dizendo que ele deve ser aprendido em alguns passos. A gente ensina o nível 2 quando o aluno estiver apto, e não antes. Tenho certeza de que nessa situação fictícia, o menino ficaria muito mais grato. Agora sim, quem sabe, um nível 2, com o tempo, 3, até chegar o momento em que o menino baixaria sua guarda, acreditando realmente que algumas pessoas - mesmo que poucas - podem ajudar sem interesse algum.
Voltando a seguir a linha de raciocínio do Cesar, não se dá afeto a alguém instável, a alguém desequilibrado, a alguém fora dos padrões normais. Não se faz isso com seu filho, nem com seu amigo, nem com o menino de rua, nem com um desconhecido, e nem com seu cachorro. Isso também é apoiado pela Ana Beatriz, em seu livro "Mentes perigosas". Dar amor a alguém nessa condições é perigoso, e reforça seu comportamento desequilibrado. Portanto, se você culpa alguém do seu passado por não retribuir seu amor, ou se seu cachorrinho virou-se contra você após tantos beijinhos e biscoitinhos, pense bem. Você pode ter maltratado muito a pessoa ou o animal, oferecendo-lhe afeto antes de entender seus verdadeiros problemas. Pense bem, mas ok, também não precisa pedir perdão por ter amado. Afinal de contas, o desequilíbrio não se originou de você. Isso não é maldade. É salvação de vida. É reconstrução de caráter. É amor verdadeiro.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Pétalas da vida 9: Você está falando sério???

Eu: Alôôôaaahh...?
Operador de telemarketing (que iremos chamar de I., de inconveniente): Bom dia, eu gostaria de falar com senhora Fulana de tal, por favor?
Eu: Sim, sou eu!
I.: Senhora, estamos oferecendo um novo pacote para ligações, em que a senhora vai estar pagando apenas X., no que antes a senhora pagava Y.
Eu: Ah, muito obrigada, mas nesse momento, realmente não tenho interesse.
I.: A senhora não tem interesse? Mas no nosso sistema verificamos que a senhora novamente ultrapassou a quantidade de ligações oferecidas pelo pacote...
Eu: Queridinho, desculpe interromper, mas realmente não estou interessada.
I.: Mas o valor que a senhora vem usand...
Eu: Desculpe interrompê-lo novamente, é o seguinte: em alguns meses, vou ultrapassar, sim. Em outros meses, não. No mês que eu fizer menos ligações, quero pagar este mesmo valor, e não um valor mais alto que você vai me oferecer, que será vantajoso, em alguns momentos, mas não sempre.
I.: Entendo...
Eu: (pensando)...não entende porcaria nenhuma, e vai continuar falando, quer ver?
I.: Mas além desse pacote, tenho outro do seu interesse.
Eu: (pensando)...não disse?
I.: É um pacote que oferece uma quantia X de ligações interurbanas e interestaduais. A senhora por utilizar...
Eu: Já vou eu te interrompendo de novo, não é? Mas é que - não sei se eu fui clara o bastante - realmeeeeeente  não es-tou in-te-res-sa-da no momento, entendeu?
I.: Por que não, senhora, se no nosso sistema consta que no mês passado, a senhora fez duas ligações interestaduais e....
Eu: Ok, eu não vou responder a esta pergunta. Já acho inconveniente você ver toda a minha vida telefônica neste sistema, e ainda tenho que responder por que quero ou não uma opção de pacote da operadora? Pra eu te dar essa resposta, preciso contar detalhes da minha vida, e, vai me desculpar, mas aí já é demais!!!

Pelo visto, acabou-se o tempo em que o pessoal de telemarketing era mais discreto...

sexta-feira, 18 de março de 2011

Delicadamente nostálgica

Achei essa imagem clicando num link, enquanto lia meus blogs favoritos. Ahhhh, como eu preciso de uma penteadeira no meu quarto! Um objeto ultrapassado, alguns diriam. Mas é preciso ser sensível e feminina o suficiente para entender o que realmente significa. Não é só questão de enfileirar meus perfumes nacionais e importados, pincéis, make-up, e tudo o mais. É o segundo momento feminino mais importante depois do banho. É quando nos olhamos no espelho e vemos nossa própria imagem em seus melhores e únicos momentos, de um jeito que não se repetirá. É quando encontramos traços de nossas mães e avós nos ensinando o que é ser uma mulher, por dentro e por fora. É quando sorrimos pensando no muito que valemos para aqueles que amamos, e que realmente nos amam. É quando estamos flutuando em nosso momento mais delicado, poderosamente frágil e aparentemente vulnerável. É quando ensaiamos o que diremos àqueles que tentam nos desequilibrar. É quando conversamos sozinhas a respeito do que sentimos, e também do que já deixamos de sentir há muito tempo. É quando nos olhamos, e temos por vezes saudades de nós mesmas. É quando choramos arrependidas pelas decisões erradas, e tentamos encontrar um caminho melhor. E, finalmente, é quando admiramos quem somos hoje, e tudo o que ainda poderemos ser.

terça-feira, 15 de março de 2011

Estou desatualizada, marriage...ly speaking

Já tive aquela época em que colecionava tudo quanto é revista de noiva. Mas o tempo, os ácaros e outras substâncias desconhecidas que moram nos esquecidos que ficam no porão, puseram uma data de validade nelas. Quando fiz a descoberta, sinceramente não fiquei triste; isso faz parte das coisas que vão embora, e que nem sentimos falta, porque foi bom enquanto durou. Mas nesse ano me encontrei completamente desatualizada, quando estava navegando e vi uma foto muito bonita, e que deve estar "na moda", e eu nem sabia. Eu ainda pensava que as noivas usavam apenas sapatos brancos. Taí, gostei da ideia! Se eu vou usar no meu casamento? Na verdade, isso não me passou pela cabeça. Pra que esperar? Vou arriscar no próximo vestido branco que eu tiver.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Se eu tivesse 4 ex-namorados... (final)


O tempo passa, e coloca as coisas nos lugares, resolve os problemas impossíveis - de um jeito ou de outro, resolve, mesmo se for de um jeito que discordamos, e cria um mundo novo. Cria um mundo tão novo que parece que nada do que aconteceu antes realmente existiu. E aí vem um período in-between, que não sabemos exatamente quando começa ou termina; é aquela janela de tempo em que há serenidade, ou mesmo tédio, mas sendo lá o que for, serve como alicerce para a próxima fase. E nesse meu in-between depois de uma fase "tsunâmica", cresci. Estava incluído nesse crescimento direcionar os olhos para onde não costumava olhar. Eu já o conhecia há alguns anos, já era pra ter acontecido a nossa história, que congelou ainda embrião, por microscópicos, porém eficazes, motivos. O acaso nos separou, e deixou que construíssemos nossas vidas em linhas paralelas, só para termos uma enorme variedade de assuntos para conversar quando sentássemos juntos pela primeira vez, para almoçar. Um dia que nada tinha para ser especial, mas a tarde convenientemente livre me oferecia sua presença, seu sorriso, sua tendência a compartilhar. Ele era uma realidade, com sabor de sonho. Não demorou muito para que nossas realidades e sonhos se entrelaçassem, e se enriquecessem. Ele não era perfeito, mas suas idiossincrasias não eram piores que as minhas. Tínhamos uma coreografia de vida com  dificuldades normais, que o treino diário transformaria em uma dança perfeita e envolvente. Ele era uma surpresa a cada dia, e eu correspondia da melhor forma possível. E não notei que isso poderia ser cansativo para ele. Porque apenas correspondia. Descobri que me tornei alguém egoísta, que responde objetivamente, e nada acrescenta. Logicamente só tive tempo para pensar nessas questões depois que ele pediu um tempo, muito delicadamente, ao fim de um jantar. Eu correspondi, concordando, e respeitando seu tempo. Passados alguns meses, observei meu reflexo inverso quando outra pessoa, que entregou seu coração a ele, parecia fazer com tanta facilidade tudo o que eu, que sentia tanto, não demonstrava. Naquela noite, briguei comigo em frente ao espelho, e não parava de perguntar quando foi que a razão afogou a sensibilidade, os atos espontâneos feitos em nome do amor, quando foi que eu mudei sem perceber, desde quando minha temperatura havia diminuído: "Você ainda tem tudo isto em algum lugar aí dentro. Trate de descongelar. Amadurecer não é se proteger constantemente de sentir dor ou medo. Não acredito que você já tinha seu final feliz e deixou escapar por questões subsconcientes, vai ser idiota assim em Saturno!" Tratei de descobrir onde ele estava e me vesti para ele. Jantei sozinha numa mesa próxima à do casal, deixando passar todas as emoções nos gestos: que estava ali "por acaso", e ao mesmo tempo, que tinha ido mesmo à propósito; que errei e que sabia que não era um bom momento, talvez tarde demais, e ao mesmo tempo, que iria tentar mesmo assim resgatar o que eu perdi de mim; que eu não estava nem aí, e ao mesmo tempo, que estava morrendo de saudades; que eu não o amava tanto assim, e ao mesmo tempo que meu amor seria eterno; que eu estava hipotérmica, e ao mesmo tempo que estava vulcânica. Tanto contraste proposital o desconcentrou, e parte da minha curiosidade em saber se ele ainda sentia algo por mim tinha sido satisfeita. Tendo o cuidado de terminar primeiro o jantar, me levantei para retocar a maquiagem, e na saída, toda essa situação gerou uma discussão acalorada porém sussurrada no corredor. Era nossa primeira discussão, e realmente estávamos descontando nas palavras nossos reais desejos. Senti seu  corpo a milímetros do meu, e seu perfume, e ao calor dos seus olhos, silenciei. Sua frase terminou em reticências, e aquele segundos em que nos olhamos poderiam ter durado uma vida toda. Não existia coisa alguma além de nós naquele momento. Ele olhou para o chão, se afastou, e quebrou o momento: "Você sabe que enquanto estávamos juntos, eu fui completamente, e somente teu. Agora não posso ser teu, porque tenho de ser completamente e somente dela."  - dizia, enquanto apontava discretamente para a namorada. Eu cortei: "E você sabe que eu não sou do tipo que pede alguém para trair, ou que trai." Sem tirar os olhos de mim, ele retrucou: "Então, o que você está fazendo aqui? Se você está aqui para me mostrar quem você é agora, ou que você mudou, desculpe mas foi um péssimo momento. Não posso magoar alguém por causa disso." E já que estávamos tão entrosados no diálogo, perguntei: "E você a ama?" Sim, eu sabia que era a coisa mais previsível que eu poderia dizer, e que provavelmente traria a resposta que iria terminar a noite: "Sim, eu amo, porque amar é uma troca. E eu encontrei isso nela, e não em você." Se era o que eu queria ouvir, estava dito. Se isso resolveria o problema, nenhuma garantia. Outro espaço de tempo. E eu respeitando sua fidelidade, afinal de contas, não queria que se algum dia, ele voltasse, viesse sem o bônus dourado da exclusividade. Mas desta vez, não fria ou passivamente: demonstrava para outros que era consciente do que eu deveria mudar em mim, mas sem esticar conversas; o que eu esticava era o tempo dedicado a programas culturais e lazer sadio. Não deixava que as horas livres fossem preenchidas pelo vazio da sua ausência. E fazia sem medo de que com isso ele pudesse entender que eu não sentia sua falta, tinha certeza de que ele entendia perfeitamente minha mudança, meu estado mais apaixonado com a vida, meu resgate pelo fogo em mim, meu caloroso interesse em manter a chama acesa da felicidade, apesar de qualquer dificuldade. E, enquanto isso, ele magoou alguém. Ele se tornou aquilo que eu consegui transpor. Bem, ela não conseguiu trazê-lo de volta. Ninguém conseguiria, porque este é um caminho a ser seguido só. Fiquei sabendo que, graças a seu jeito educado e carinhoso, o término do relacionamento tinha sido bastante pacífico. Uma parte de mim me mandava procurá-lo imediatamente. Mas a parte da razão ainda existente, embora muito mais equilibrada, ordenou que eu esperasse. Mas ordenou sorridente, e eu obedeci, pronta para qualquer consequência. Confesso que com o passar dos meses, eu tendia a ficar menos sorridente, e a querer voltar pelo mesmo caminho. Mas essa era minha prova final: eu devia mesmo me manter positiva, encarando de frente qualquer sim ou não que a vida me trouxesse. E o caminho de volta que ele provavelmente estava fazendo, demoraria não sei quanto tempo, porque varia de pessoa para pessoa. E numa noite cheia de estrelas, eu estava na varanda, contente com minha própria companhia, e completamente distraída enquanto brincava mentalmente com as constelações, quase não escutei o som da campainha. Abri a porta, e ouvi por alguns segundos suas frases que misturavam racionalidade com descontrole. O descontrole eu conhecia bem, pelo seu olhar, e sabia que seu sinônimo era paixão. Porque é perfeitamente possível amar, e ainda estar apaixonado. E então, o interrompi. Parece que aconteceu ontem, mas já faz um tempo. Hoje ele passa a ser oficialmente meu ex-namorado. Sim, porque pôs uma aliança no meu dedo e pediu para ser meu noivo.

Se eu tivesse 4 ex-namorados... (parte 3)



































Casamento de uma amiga. Convidados, na maior parte, casais. Não que eu me importasse de ir sozinha, mas a pedidos, conheci então pessoalmente, na hora da entrada, quem faria par comigo. Ela disse que se eu não gostasse, era só fazer o sinal que combinamos, e ela seguia outro plano. Saiu do carro com um sorrisinho maroto, e apontou com os olhos: "É aquele." Ah, tudo bem, ela já tinha me contado que o rapaz era tímido, e eu estava resolvida a fazer uma boa ação. Se a conversa fosse chata, deixava ele sozinho, ia curtir a festa, e depois, ia embora. Mas ele procurava o seu par, e deu meia volta. Minha amiga chegou mais perto e brincou: "Vai ficar aí babando ou vai assistir meu casamento? Pelo visto, ele também gostou de você. Acho que acabei de apresentar os próximos noivos." Deu uma risada, e me fez prometer que eu contaria tudo a ela depois. Ele era daqueles homens que nos fazem esquecer a coesão nas frases. Falava pouco, transmitia pensamentos na maioria das vezes, em ações. Ofereceu o braço, e eu, agradeci, torcendo para que meus joelhos permanecessem firmes. Falei o tempo todo, e ele apenas sorria. Dava respostas breves para as minhas nem tão sutis perguntas. Os silêncios, para mim, eram constrangedores. Voltei para a casa com a sensação de ter passado a imagem de imatura e histérica (a julgar pelas frases gaguejadas, e as interrompidas porque tinha me esquecido do que estava dizendo). Na conversa de frente para o espelho, após o banho, ia prometendo que ia virar o jogo, e que da próxima vez, se houvesse uma, seria aquela que o constrangia. Com a amiga casando naquela noite, obviamente, só poderia contar minha  humilde história semanas depois. Enrolada na toalha, acabava de secar os pés, quando tive a ideia de ligar para outra amiga, mas hesitei quando lembrei que teria de contar que agi como uma adolescente. O celular vibrou. Não notei que o número era desconhecido. Ainda rindo sozinha, atendi com voz sensual para brincar com o colega legalzinho do trabalho que de vez em quando ligava para conversar. "Boa noite, L., não aguenta passar o fim de semana sem ouvir minha voz? Hahaha..." E a voz respondeu: "Na verdade, quem fala é o R." O silêncio constrangedor novamente, como eu não percebi que o número era desconhecido? E ele descontraiu, sorrindo, enquanto dizia que não sabia que minha voz era tão sensual ao telefone. Agradeci o elogio, pedi para esperar um pouco, e fui correndo ao quarto pular, dar gritos abafados pelo travesseiro, e perguntar umas dez vezes 'o que eu faço agora?'. Lembrei do que eu tinha conversado comigo mesma, e ao final da conversa, consegui fazer com que ele se soltasse um pouco mais. No meio de tudo isso, L. ligou mesmo, mas esqueci a ligação em espera indefinidamente. Antes de desligar, R. disse que eu era tão bonita quanto minha amiga me descreveu, e pediu permissão para gravar meu número nos contatos. Logicamente, eu permiti, e também me permiti acrescentar que eu o achei completamente diferente do que minha amiga disse que ele era. Ele explicou que sua profissão fazia com que muitos pensassem que sua conversa seria técnica e puramente intelectual todo o tempo, e que entendia meu receio. Daí desculpou-se pelas breves falas durante a festa, e desligamos. A semana foi resplandecente para mim, enxergava alegria onde não existia motivo algum para tal. O L. foi o primeiro a detectar que eu estava apaixonada, assim que o cumprimentei, o resto do planeta, em segundo, e em terceiro, minha amiga que voltava da lua-de-mel na semana seguinte. Meu namorado era definitivamente o primeiro homem que aparecia na minha vida: bem resolvido, destemido, e também  protetor e amoroso. Era o primeiro homem que tinha a coragem de chorar na minha frente, e mostrar suas fraquezas, permitindo que eu estivesse presente na sua vida, e compartilhasse suas alegrias e tristezas. Essa era a parte interna. Quanto à externa, ele era uma desigualdade sociocultural em relação aos outros homens, o que fazia com que muitas mulheres se perguntassem, muitas vezes de forma audível, o que uma obra de arte como aquela estava fazendo comigo. Quase dois anos depois de muitas histórias para contar, minha amiga já começava a me indicar vestidos de noiva, buffets e coisas do tipo. Ríamos do tempo em que, no começo do namoro, algumas pessoas acharam que eu poderia estar me metendo no mesmo problema anterior. Diziam que ele não seria fiel, ou ciumento, ou que deixaria o trabalho sempre em primeiro plano, e eu, em último, que algum defeito ele deveria ter, que estava 'muito bom pra ser verdade'. E era mesmo muito bom: eu não conseguia encontrar algo que me fizesse duvidar de que ele era 'perfeito'. E por isso não consegui me perdoar quando senti que já não sentia mais a mesma coisa. Culpei a mim mesma pela ideia de magoar seus sentimentos, e quando realmente resolvemos conversar sobre isso, acabamos nos magoando. Não era para ser dessa maneira. Ele era perfeito para mim. Mas eu disse que estávamos desencontrados no tempo, e que eu mesma estava muito surpresa com essa situação. Passado um tempo, soube que ele estava de mudança para outro país, por causa da promoção em seu trabalho, e na última vez que nos vimos, ele parecia bem. Conversamos rapidamente, até que chegou alguém que tinha se encaixado muito bem no tempo dele. Eu não senti o ciúme que talvez devesse sentir quando ele a apresentou, e logo depois quando foram embora. Isso me fez ver que nosso breve encontro no tempo foi mágico. Não sei se deveria ou não ter acontecido, mas aconteceu, e eu fico feliz por termos feito parte da história um do outro, não importa por quanto tempo.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Se eu tivesse 4 ex-namorados... (parte 2)

Após o término da faculdade, tentei alguns empregos e estágios, e quando finalmente encontrei um estágio promissor, encontrei também a paixão. Daquelas bem malucas, sem pé nem cabeça, e também sem futuro. Coisa temporária, mas que na hora nem dá pra saber, porque a atração é tão forte que anula os pensamentos inteligentes. Ele já trabalhava lá há alguns anos, e eu fui estagiar sob a orientação de outra pessoa, na sala vizinha. Algumas amizades que tenho hoje nasceram lá: nosso grupo ia lanchar junto, e quando não dava tempo, sabíamos tão bem os gostos uns dos outros, que já levávamos empacotado para quem não tinha tempo para almoçar naquele dia. Entre eu e ele, especificamente, havia uma crescente tensão, que eu procurava evitar por causa de sua fama de o-poderoso-entre-as-mulheres. Os apelidos criativos variavam, e eu também tinha os meus códigos entre mim e as colegas mais divertidas. Embora tivesse muita energia, andava meio cansada, porque nas poucas horas de sono que tinha para me reerguer, passava horas acordada pensando em como aqueles cabelos imploravam para ser completamente despenteados, e em seu sorriso descontrolador-de-pensamentos! Antes de um feriado prolongado, ele apareceu de visual novo, e foi a sensação do dia. Na verdade, a sensação do meu dia foi a  mudança de atitude: as indiretas e olhares furtivos se transformaram em uma ação direta; e durante todo o feriado, eu só conseguia pensar naquele beijo tão bem dado! Eu queria manter tudo em segredo por um tempo, ele concordou plenamente. No entanto, ao mesmo tempo que era divertido ter uma paixão secreta, era estressante conciliar minha vida pessoal e profissional. Os melhores momentos foram os bilhetes com convites para sair, que apareciam em lugares inusitados, os ocasionais buquês de rosas vermelhas, sempre vermelhas, dançar com ele nas noites de sábado (e como ele dançava bem!). Enfim, quatro meses foi tempo suficiente para que ele sentisse saudade do poder da conquista. E eu o flagrei com uma de nossas colegas, protagonizando uma cena de novela no escritório. Não armei um escândalo, fiquei estática, enquanto pensava no que fazer. Foi neste dia que recuperei a razão, que me lembrei de como era pensar. Não fiquei irritada com o fato de ainda ter sido ridicularizada por ser tão ingênua pela minha "substituta". Gastei metade do meu cérebro na busca da resposta para a questão "por que ele não parece estar sofrendo?", li livros de auto ajuda, escutei mil conselhos de amigas, e enfim, conclui que a razão evita muitas burrices. Não muito tempo depois que terminei meu período de experiência, fui convidada a permanecer na empresa num cargo efetivo, que neguei com prazer. Aquele lugar definitivamente não oferecia nada que pudesse colorir meu futuro com as cores que eu realmente gosto. E minhas duas amigas também não faziam parte daquilo. Saímos cada uma para um lado, mas sempre mantendo contato, e muito  bem resolvidas. Ainda me lembro de ter ido a sala dele me despedir, e agradeci brevemente pela traição. Disse que foi uma das melhores coisas que ele poderia ter feito por mim. Ele me perguntou se eu tinha conhecido outra pessoa. E eu simplesmente disse que minha vida não se resumia em conquistas amorosas, mas que eu respeitava os que eram felizes assim. Não olhei para trás, porque nada mais ali me importava.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Pausa em respeito aos que mais precisam...

Para quem não conhece o Rio de Janeiro, digitem no google: Petrópolis, Teresópolis, Itaipava ou Nova Friburgo. Ficam na Região Serrana, maravilhas que habitam nas gloriosas montanhas. Verão o que eram antes da tragédia. 
Mas antes vejam as fotos da semana...
Agora, pensem nas pessoas que sobreviveram, ou não, a isto.








Beijos e pétalas.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Se eu tivesse 4 ex-namorados... (parte 1)

...o primeiro teria a aparência do Zac Efron. E seria assim:

"...nos conhecemos na escola, no ensino secundário (bem High school musical, não?) e namoramos durante todo esse período. Ele sentava numa fileira mais afastada de mim, e começamos a trocar olhares. Na semana seguinte, mudou-se para a cadeira que ficava à minha frente. Entre o intervalo de uma aula e outra, ele costumava descansar a cabeça na minha mesa, e eu enrolava alguns fios dos seus cabelos entre os meus dedos. Invejava todos os seus livros, porque competiam comigo pela atenção dos seus olhos. E amava os breves segundos que antecediam o momento em que ele levantava os olhos, inesperadamente, e me surpreendia com um sorriso no rosto, que a princípio, e somente a princípio, eu disfarçava. Seus olhos eram magnéticos, e eu nem sabia por quanto tempo permanecíamos sérios, apenas olhando um para o outro. Amava a idéia de ser magnética para ele também. Ele estava em quase todas as minhas fotos de formatura. Do secundário e universitário. Sim, fizemos o vestibular juntos, comemoramos juntos o resultado, e apesar de estudar em blocos diferentes, dávamos um jeito de nos encontrar na praça que havia no meio do campus, na hora do almoço. Não brigávamos, rapidamente nos desentendíamos e fazíamos as pazes, deixando o desentendimento falando sozinho. Nossos amigos diziam que éramos feitos um para o outro. Gostávamos das mesmas coisas, ríamos do que nem fazia sentido para os outros e sonhávamos um futuro juntos. Que não aconteceu. E sabíamos exatamente o porquê: nós desenvolvemos objetivos diferentes, tão diferentes que não podiam mais ser compartilhados. Adiamos por um tempo, e quando terminamos, éramos ainda muito apaixonados um pelo outro. Uma decisão difícil, mas inevitável. O tempo que passamos juntos foi lindo, e inesquecível. Guardarei para sempre com carinho. Cresci. Crescemos. Anos depois, soube por um amigo em comum o quanto ele ficou mal na época, contou sobre a cena em que o flagrou chorando, e também como se recuperou. Nessa hora, me vieram à mente os dias em que também chorei, e como foi difícil me recuperar de algo tão forte, tão lindo, e que parecia tão eterno. Não muito tempo depois, eu o reencontrei, por acaso, num dia de chuva, que nos deu uma folga de meia hora para tomar um lanche numa dessas lanchonetes fast food que oferecem cadeiras no segundo andar, com vista ampla para a rua. Estava com um olhar mais maduro, diferente daquele que vinha do rostinho de menino que eu guardava na memória, e, claro, ainda mais irresistível. Sorri e não disse o motivo quando me perguntou. Conversamos sobre tudo, passado e presente, rimos muito e nos olhamos muito outra vez, e desta vez, com outro significado. Só não conversamos sobre o futuro; sabíamos que este assunto está reservado para as pessoas especiais do nosso presente. Antes de levantar, ele olhou para baixo por uns segundos. E eu me senti como uma adolescente outra vez, esperando pelo seus lindos olhos claros, que me sorriram por alguns segundos, antes de nos despedirmos, e levarmos conosco mais um momento que quisemos nos dar de presente."

*Qualquer semelhança é mera coincidência. Infelizmente, a história não é real. Mas com essas fotos, não dá para viajar um pouquinho? Kkkkk. Até a parte 2! 

Beijos e pétalas.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Se ainda não assistiram...


 ...devem assistir. Nicholas Sparks não é mesmo o máximo? "Dear John" é um daqueles livros/filmes imperdíveis para os amantes do amor. Não tem um ritmo sobressaltado, pelo contrário, segue calmo e constante, e se eu falar mais aqui, acabo estragando. Foi impossível escolher uma só imagem para colocar aqui, já que em todas as fotos o Channing Tatum (que me tira as forças, ui!) aparece maravilhosamente divino e.....ok, já sinto dificuldades em digitar e ordenar os pensamentos. Amanda Seyfried também está excelente no filme, gosto muito de vê-la atuando. A trilha sonora tem algumas canções apenas instrumentais, e outras cantadas calmamente, seguindo no ritmo do filme, e absolutamente geniais - muitas vezes a simplicidade é o segredo para uma boa música.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Pétalas de pensamentos repaginada

Já estava mais do que na hora de dar uma repaginada por aqui, começando pelo layout. Algumas coisas vão mudar, porque a vida é assim mesmo. Outras coisas nunca mudam. Não vou dar avisos antes, porque depois fico apegada a uma programação que não tem razão de ser assim tão rígida. Falo de pétalas, e pétalas têm de ser suaves, embora marcantes. Sintam-se em casa, como sempre.
Beijos e pétalas.